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Por: Pedro Valdir Amaro Gurgel(*)

pedro valdirÉ inegável a importância fundamental do conhecimento no processo do desenvolvimento. Não há expressão substancial de crescimento pleno sem o componente do saber. Percebe-se uma ligação na conjugação objetiva dos verbos conhecer e desenvolver, provavelmente ambos têm relação indissociável.

A base de todas as revoluções configura-se no conhecimento. O senso científico é a essência da transformação de natureza revolucionária, aquele que vai ao fundo, buscando o radical da relação na dinâmica que visa busca-la. Na incidência pedagógica da ciência política aprende-se que, a praxi-associação da teoria e prática é fundamental ao discernimento da dialética, no materialismo histórico.

O filosofo educacional Paulo Freire ensinava nos seus estudos, que a educação é um ato de amor. Portanto, nesta linha abordagem freireana parece pertinente observar no conhecimento nuances amorosa. A procura do conhecimento é a própria razão da filosofia, visto na compreensão socrática, caracterizada na máxima: “sei que nada sei”. Consideração sugestiva, em que o pensamento implica na possibilidade da necessidade imperativa do saber, reafirmando o sentido do logos, como busca do conhecimento.

O elemento principal da ciência é sua teleologia, que se caracteriza no propósito de contribuir para melhorar as relações sociais. Ponto, onde se acomoda a ética da ciência, logo a razão do conhecimento, traduzido no bem estar social. Fenômeno epistemológico, que permite apontar a dimensão da filosofia, na perscrutação da plenitude humana. Desta maneira, a expressão de conhecimento sistemático exógeno a melhoria da condição humana, filosófico também não sê-lo-ia.

Neste espectro, localiza-se a compreensão do serviço público em favor do desenvolvimento. Por incrível que pareça, com a apostasia, a áurea do espírito público estranha a vontade e a necessidade da população. Fenômeno característica da relação vertical, portanto autoritária e estranha ao sentimento de participação popular. Assim, na contramão do princípio de cidadania. Postura de governo autoritário, peculiar das ditaduras. Cabe lembrar, a ditadura militar tratada como anos de chumbo.

O povo embuense, em um período recente, exorcizou o demônio da corrupção, vestindo pijama do ostracismo nos políticos menos avisados. Sem compromisso com a ética. E no trilho desta marcha democrática reescreveu o nome da cidade, resgatando o sentido humano na compreensão das artes, enquanto forma conhecimento. Ação digna de demonstração da ética, no âmbito do saber. Pois as artes dignificam o município, na linha da melhoria das relações sócio-culturais dos munícipes, que elevaram a alto-estima, estimulando o princípio de cidadania.

O prefeito Chico Brito, com o seu sentimento republicano próprio da postura de modernidade, que bem o caracteriza, deu o passo fundamental rumo ao desenvolvimento; trazendo ao Embu das Artes um posto avançado de universidade federal paulista. Obra pública calçada nos sapatos das bases da sociedade civil, que realizou o sonho do “status” das artes, agora soma com a conquista também de referência do conhecimento na região.

O PSD – Partido Social Democrático, liderado pelo visionário prefeito da capital Gilberto Kassab, conceitualmente, diz não ao geronto-conservadorismo da direita e o infanto-sectarismo da esquerda. Certo que os dois vetores são viciados, no patológico pirronismo, perdendo o bonde da historia. Contudo, filosoficamente, o psdismo fala sim ao interesse público de modernidade.

Com isto, fez aliança com o prefeito Chico Brito, em prol da vontade da cidade, no caminho da ampliação da área de participação sócio-econômica. Nesta perspectivo, o deputado federal Walter Ilhoshi em reunião programática com o vice-governador Guilherme Afif, (duas experientes lideranças do PSD) fez questão de lembrar a lição do sábio jurista Claudio Lembo, que vaticinou ser a hora de abrir a bolsa da burguesia, distribuindo-a ao povo.

Viva todo os esforços pela vinda da universidade federal à cidade de Embu das Artes, municipalidade que planta conhecimento, certamente colhe desenvolvimento.

(*) Pedro Valdir Amaro Gurgel é economista, professor universitário, administrador da Mostra Internacional do Cinema Negro e Presidente do Diretório Municipal do PSD no Embu das Artes.

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